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Fim de semana de rodada quase cheia, começando a ser reposta a segunda parte da primeira rodada, adiada em virtude da Copa do Mundo. Três jogos ocorreram na sede da ASTRA 21 num fim de semana de datas festivas. 

O 11 de agosto festeja o advogado e o magistrado, segmentos bem representados no nosso campeonato com equipes específicas. Também celebra o estudante, status que não devemos nunca perder, afinal, como disse Guimarães Rosa, "o homem nasceu para aprender. Aprender tanto quanto a vida lhe permita".  Já no segundo domingo de agosto homenageamos nossos pais. PAI, palavra, por si só, uma oração. Na figura do meu pai, que me presenteou com a primeira bola, de quem herdei o prazer pela leitura, instrumentos que, por tabela, permitem que a resenha semanal exista, homenageio a todos os boleiros que são pais e que buscam a serena arte de tentar ser o farol balizador de suas crias e mostrar o caminho de vitórias.

Na primeira partida da manhã os hackers sofreram um bug e foram invadidos pelo vírus Marcel.  O cara ofuscou o Bolt na rodada, deixou sua marca em três oportunidade e foi cantar o bum bum tan tan com a torcida. Os Piratas tentaram o gol adversário em inúmeras oportunidades, mas a pontaria de seus jogadores estava com a alça de mira mais torta que o gancho do capitão.

Não bastasse os gols perdidos lá na frente, os Piratas agora se especializaram em também ajudar os adversários, marcando contra suas próprias redes. André Bezerra fez o gol contra no jogo com a OAB. Desta feita, foi Odilon quem violou seu patrimônio. O TCE venceu seu segundo jogo e desponta lá na frente atrás de vaga entre os semifinalistas.

SEA x Justiça Federal fizeram o jogo mais chato do campeonato. Triste de ver (e de jogar). A SEA só tinha seis jogadores e convenceram o escriba a entrar em campo com aquela conversa mole de "só pra ajudar". A JF não tinha muita gente não, mas o time da SEA só tem "veinho", enquanto que as outras equipes têm renovado suas equipes. É o caso da JF com Gustavo e Martone, bons jogadores e com metade da idade dos jogadores da SEA. Aí, já viu: cacete!!! O placar terminou sendo emblemático e foi pouco diante da artilharia pesada da JF. Um choque de gestão vem aí em cima da SEA. A barca tá grande e novidades poderão pintar na próxima rodada.

Na partida única da tarde o TJ tirou o dedo, consegundo seus primeiros pontos ao vencer uma Amarn/Amatra num jogo em que tudo deu errado. Aliás, dedo por dedo, já são três rodadas que a AA não vence, tendo assumido a lanterna do turno.

A AA até saiu na frente com numa arrancada e chute de fora da área de Daniel no início do segundo quarto. O TJ empatou no fim do quarto num chute de Bago em que o Tigre aceitou. No começo do terceiro quarto, Cipriano mandou um chuveirinho que transcorreu desde a sua intermediária até a área adversária, encontrando Marcelo Patinha livre, leve e solto para, de cabeça, virar o placar, parecendo que estava sentado na poltrona da sua sala com uma cerveja gelada na mão. Nunca foi tão fácil. Os juízes empataram com Glauber que, relembrando as suas partidas entre Portalegre x Pau dos Ferros no domingo em comemoração à padroeira da cidade, aproveitou um "arroto" do goleiro adversário e mandou para o gol.

Porém, mesmo com um número bem superior de jogadores, podendo proporcionar um rodízio e evitar o cansaço, o dia não era dos juízes. A dupla Bago e Patinha faz a diferença quando joga pelo TJ, proporcionando força ofensiva. Bago fez o terceiro estufando as redes e o quarto gol logo em seguida, dando números finais.

Na próxima semana teremos Real Natal x TJ, Amarn/Amatra x OAB pela manhã, completando a quarta rodada, enquanto Piratas x Justiça Federal fecham a 1ª rodada no jogo solitário, à tarde.