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Caros Boleiros!!!!

A resenha hoje é por ouvir dizer. O resenheiro está entregue ao DM após seus pedregulhos internos que dormitavam há mais de dez anos terem despertado para uma breve e dolorosa travessia que só quem passou por isso sabe o que é. Dor de dente, dor de ouvido e dez chutes nos ovos é fichinha na frente do incômodo da migração da pedrinha até o momento do alívio pelo jato eliminador sair rasgando tudo (menos traumático) ou confiar na perícia do médico enfiar o ureteroscópio no canal para puxar o seixo (Uuuuhhhh!!!!).

Enquanto vocês lêem o primeiro parágrafo e se contorcem imaginando o sofrimento do escriba, o escriba imagina o sofrimento de Gilson Filho. Não bastasse o desgosto de se contorcer na poltrona de casa ou na cadeira da Arena das Dunas assistindo aquele que um dia foi chamado de "Mecão", agora agrega a sua angústia aos tropeços da SEA/REAL. É muito estrebucho para uma pessoa só, Gilsinho! Talvez seja melhor uma pedra no ruim, pois só dói uma vez e quando sai é para sempre.

Na resenha passada o escriba antecipou que TJ, Advogados e Meia Boca Jrs já estavam classificados e a última vaga ficaria entre SEA/REAL e Justiça Federal, que teriam compromissos distintos neste sábado (14.05).

Com o perdão do trocadilho, mas a SEA passou a jogar como o velho REAL NATAL. Um dia de lampejo, um dia de bola murcha. Aliás, essa bola mirrada, seca, sem viço é a realidade da SEA. Nunca, jamais e em tempo algum da história do campeonato o time esteve em situação tão vexatória: cinco jogos, três derrotas, um empate e uma derrota, com o agravante de ter sido derrotado pelo time considerado o mais fraco. 

A visão de quem está fora do time é que há um relaxamento total. Talvez o título vencido de forma hercúlea no ano passado tenha feito com que a equipe, inconscientemente, se considerasse imbatível ou que pode reagir a qualquer momento. Futebol tem, mas sem comprometimento não se acompanha as demais equipes que estão encarando o campeonato da ASTRA 21 como uma Copa do Mundo.

É isso, por exemplo, que se vê no TJ, no Meia Boca Jrs e no time dos Advogados. A vitória pode até não vir, mas os caras estão treinando durante a semana e no dia dos jogos colocam esse compromisso em primeiro lugar. A balada, o churrasco, a cerveja no dia anterior, a namorada nova, o jogo do outro time ao qual também tem obrigação em outro campeonato, tudo isso fica em segundo plano. Essa mentalidade pretérita de campeão, nesse momento, foge da SEA/REAL como o diabo corre da cruz.           

A quarta vaga entre os semifinalistas será da Justiça Federal. É um time que sempre se apresentou bem, mas que faltava um algo a mais. Esse plus parece ter sido incorporado este ano com a chegada de uns veteranos carimbados e que conhecem o tipo de futebol que se joga na ASTRA 21.

Coincidentemente, SEA/REAL e Justiça Federal abrirão a sexta rodada daqui a três semanas. Pode ser que tudo isso que está sendo profetizado caia na vala dos "chutes", como as tantas previsões de fim do mundo que de vez em quando a gente ouve/lê por aí. Mas o fim desse jogo poderá ser o fim do mundo para uma das equipes.

Na próxima rodada teremos TJ x Advogados e TRE x Parquet. O placar do primeiro jogo influenciará diretamente na liderança da tabela, podendo deixar três equipes com o mesmo número de pontos.   

AVISO: No Norte Nordeste de Advogados o Rio Grande do Norte está na final em três categorias amanhã:

Categoria Livre - RN x PE, as 9h, no Frasqueirão (campo de treino);

Categoria Master - RN x PB, às 10h, no Jiqui Country Clube

Categoria Super Master - RN x AP, às 10h, no Jiqui Country Clube.