SEA VENCE E SE ISOLA NA LIDERANÇA EM JOGO TENSO. REAL RESSUSCITA.

E continua a gangorra para ver quem serão os quatro semifinalistas do primeiro turno do campeonato/2018.




Súplica do balde antes de SEA X OAB

Matematicamente, tudo ainda é possível. Mas, as previsões do profeta são que a SEA já está classificada, enquanto que o TCE não tem mais forças para chegar entre os quatro. As demais vagas da semifinal estão indefinidas, com alguma vantagem para a OAB-Master, que terá pela frente as duas equipes que, atualmente, estão na arte de baixo da tábua de classificação, embora isso não seja nenhuma garantia.

No primeiro jogo o Real Natal ressuscitou depois de duas derrotas consecutivas. A vítima foi o TCE, que mais uma vez surpreendeu. Quando se esperava que fossem fazer jogo duro, levaram impiedosa goleada, dificultando a sua escalada para a classificação.

O Real jogou pela primeira vez sem Max, seu capitão, que agora é cidadão mossoroense. Há quem diga que foi melhor assim. O time jogou solto e venceu bem, apesar de que o placar do jogo não refletiu exatamente o que se viu. O TCE foi guerreiro, mas depois que se especulou que Andrés Sanches andou pelos corredores da Getúlio Vargas, de frente para o mar, cuidando de querer que Bolt fosse fazer companhia a Rodriguinho, Mateus e Fessim, no Corinthians, a fama antecipada subiu a cabeça do astro e a má fase é evidente. Segundo a dupla (não sertaneja) Diego e Victor, já foi providenciada terapia psicológica ao rapaz para que ponha novamente a cabeça no lugar e volte a apresentar o futebol que encantou o campeonato no seu início. Oremos, pois.

A curiosidade é que o TCE levou três goleiros para o jogo, fazendo um revezamento que antes somente se tem notícia nas eliminatórias da Copa de 1982, quando Peter Shilton (Liverpool) e Ray Clemence (Notthingan Forest) eram os arqueiros da seleção inglesa, e o treinador Ron Grenwood fazia o mesmo revezamento para decidir quem seria o titular. O TCE é chique e internacional.

O jogo número dois valeu a liderança do campeonato. Um empate não era mal resultado, mas deixaria os outros times "na cola", faltando duas rodadas. A vitória garantiria a classificação antecipada às semifinais. 

A SEA, com dois desfalques importantes: Netinho "Caicó" e Márcio "Mossoró". A OAB com o time completo e mais Seabra Fagundes, Francisco Ivo e João Medeiros. Até quem ainda não tinha aparecido deu o ar da graça.

Jogo estudado pelas duas equipes. Ninguém se arriscava. A SEA deixava Bruno Peixoto na frente e apostava no contra-ataque com Tatuta. A OAB cozinhava o jogo, com constantes mudanças, oxigenando a partida e esperando para dar o bote no último quarto.

Então a SEA abriu o placar num lance bobo, em que a zaga se antecipou a um lançamento de Bruno Peixoto para Bruno Mota e a bola morreu no cantinho de Cleilton. A partida continuou estudada, até que Bruno Mota acertou um belo chute na parte superior da baliza e deu certa tranquilidade a seu time. A OAB teve que sair para o jogo e descontou com Pedro Wanderley, numa indecisão de marcação da zaga da SEA à frente da área.

Assim terminou o primeiro tempo.

Os trinta minutos finais foram de tensão. O início do terceiro quarto foi todo da OAB, que chegava em bolas alçadas, porém, Yonaldo era o senhor da área. A doação dos dois times era evidente e os lances começaram a ficar mais ríspidos. Jogo para macho. As discussões aconteceram. Então, Bruno Peixoto recebeu na intermediária, limpou o lance e chutou, inapelavelmente, fazendo o terceiro gol da SEA.

No último quarto as faíscas se mostravam a cada dividida. Jogadas mais duras e até desleais, forçando o bom árbitro Bruno Palhares a se desdobrar para evitar expulsões. A vantagem do árbitro é a excelente condição física, pois está sempre em cima do lance, o que diminui a possibilidade de erro, embora sempre possa ocorrer.

A SEA perdeu Weberton com torção no tornozelo. A OAB marcou o seu segundo gol. Ainda faltavam dez minutos para o fim do jogo. O placar era imprevisível, apesar de que a SEA joga na defesa, apostando no contra-ataque com Tatuta.

O treinador da SEA reclamou de falta não marcada e aloprou. Levou um puxão de orelhas do árbitro que nem "Seu" Noca (pai dele) tinha atrevido lhe dar. O treinador da OAB reclama, dizendo que se fosse ele teria sido expulso. A guerra é dentro e fora de campo. O balde foi estrategicamente escondido para evitar novas agressões gratuitas.

O drama da SEA aumenta. Em lance fortuito, Paulo "Rodolfo Rodriguez" se machuca e é obrigado a dar - o lugar - para Marcos Cunha. Paulo Teixeira tira Gilberto, seu único zagueiro-zagueiro, e põe em campo Pedro Wanderley. A OAB joga com um meio de campo e cinco atacantes em campo.

Em lance na lateral, Tatuta chega forte em Pedro, que não tem mais condições de continuar. Paralização e muita reclamação dos advogados. Tempo regulamentar esgotado. O árbitro dá cinco minutos de acréscimos. Gilson aproxima-se do enfarto. As discussões na OAB se manifestam, ainda que se forma sutil. Fim de jogo e vitória maiúscula da SEA e o fim de mais uma corrida maluca.

Sábado começa a penúltima rodada com embates genuinamente domésticos. A AMARN/AMATRA pega o Real Natal e a SEA joga com os Piratas. Vitórias podem garantir a classificação para as semifinais.

 

Coluna do Kolluna

1 - A coluna inicia as notícias congratulando o pessoal da AMARN/AMATRA, que esteve presente no Campeonato Brasileiro da AMB, em Vitória-ES. A equipe pegou um grupo forte, com os dois últimos campeões brasileiros (SP e SC). Com uma vitória e um empate, o RN foi desclassificado no saldo de gols, deixando a competição de forma invicta. Os donos da casa (ES) foram os campeões, ao bater SP por 2x0 na final;

2 - O TCE trouxe três goleiros para o jogo com o Real Natal. Levou cinco gols. Só um tribunal, de contas, para explicar;

3 - Já o Real, com o "xerife" Max em campo, levou cinco, quatro, três e seis gols, em cada uma das quatro partidas anteriores. Ontem, sem Max, não levou gols, e ainda marcou cinco. Tem alguma coisa a ser consertada nessa equipe;

4 - O Real ontem jogou solto. Até gol olímpico aconteceu, com Jean, que ganhou o moto-rádio;

5 - Camilo utilizou seus quilos a mais para voltar a jogar de pivô, relembrando seus áureos tempos do salonismo, usando a carga adiposa para melhor proteger a bola. Deu certo até o momento que Diego se deu conta e passou a marcá-lo. Duelo de peso;

6 - Alguns adjetivos comumente ouvidos quando a torcida se dirige ao árbitro: ladrão, escroto, FDP, chifrudo... e outros menos recomendáveis. Mas, "juiz de bosta"???? O réu é primário;

7 - Continuando nosso passeio pela fauna das expressões do futebol, esta semana vamos encontrar a razão do "Drible da Vaca". Bem, consta que em peladas jogadas pelos empregados de fazendas, estas ocorriam no mesmo lugar onde as vacas pastavam. Frequentemente, os ruminantes invadiam o gramado improvisado, fazendo com que os jogadores tivessem que se esquivar de seus adversários e dos animais que surgiam. Para desviarem-se dos animais, jogavam a bola para um lado e corriam para o outro, esperando confundir os quadrúpedes. Daí a expressão: "Drible da vaca";

8 - A partir de hoje abrimos um novo espaço na Coluna do Kolluna. No site da Astra 21 (www.astra21.org.br), dentro da pasta "Esporte", vocês encontrarão uma subpasta chamada de "Nostalgia F.C.". Ali serão inseridas, a cada semana, imagens que fizeram a história do nosso campeonato nesses 19 anos. Times lendários, colegas que mostraram seu talento com a chuteira nos pés, momentos de muita alegria e que merecem ser revistos e relembrados. Àqueles que quiserem colaborar, tendo em casa imagens que queiram que sejam expostas, por favor, enviar para klflima@hotmail.com, que em breve iremos divulgar.

Confira a classificação, cartão e Artilharia



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