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Igualdade no segundo turno

A Kolluna na semana passada alertou para a importância desses jogos. Só não esperava que fossem tão emocionantes.

Desta feita, a concentração antes do jogo foi a do TRE. Seus jogadores unidos em força positiva antes da partida começar. Observação para a chegada atrasada de vários jogadores da JF, talvez a fim de driblar o longo discurso pré-jogo que tem sido comum. Ausência nos Eleitorais de Jailson "Jajá" e de Geraldo "Lugano" obrigou o treinador a, mais uma vez, trazer Jussyer para a zaga. Dessa vez a performance foi diferente, com boa presença do jogador na parte defensiva, embora o seu lugar seja, verdadeiramente, à frente da zaga dando o primeiro combate.

Se o assunto é zaga, Jair também se destacou pela JF no seu jogo reconhecidamente sério e exigente, e não raras vezes o caralhômetro acusava funcionamento, mormente quando a troca de elogios era com Gustavo. Coisas de jogo e que se resolve dentro de campo como dois homens que querem ganhar. O paradoxo é você ver, na linha de fora, o professor Elói pedindo aos seus jogadores que executem isso ou aquilo com gentileza, enquanto dentro de campo os caras se tratam com #@*&=.

Gustavo, depois de um longo e tenebroso tempo, voltou a marcar aos 26 minutos. Até então só Rifocina tinha passado tanto tempo sem fazer gols no time da JF. Aliás, o gol foi uma pintura após passe milimétrico de Pedrinho. Iniciou-se, então, a briga particular entre Pedrinho e Bago. Dois centroavantes de verdade, cada um no seu estilo. Bago, que parece estar farejando a taça de artilheiro como um cão faminto, recebeu a bola roubada por Juninho, num descuido de Leandro, balançou na frente da zaga e bateu de bico, empatando o jogo no fim do primeiro quarto.

O jogo voltou para o segundo tempo com o mesmo padrão técnico, com as duas equipes valentes buscando o gol. Aos 38 minutos, Pedrinho aproveitou da falha dos Eleitorais, que trataram de fazer duas substituições simultâneas na hora em que não tinham posse de bola, e deixou novamente a JF em vantagem. No lance seguinte, o mesmo Pedrinho acertou um balaço na trave em cobrança de falta. Então, Bago, de novo, empatou o jogo em perfeita triangulação entre ele, Tiago e Juninho no fim do ¾. Os times voltaram para o último quarto atrás da vitória. Numa puxada de contra-ataque, Jussyer se apresentou no meio da zaga, recebeu a bola livre e bateu, inapelavelmente, no ângulo superior direito de Patrício. Virada do TRE. A partida ficou dramática com lances de perigo lá e cá, até que Pedrinho apareceu livre na área e só escorou um cruzamento rasteiro. Final do jogo com cifras definitivas num empate justo em 3x3. Destaques da partida: Carlos "Bago" (TRE) e Pedrinho Martone (JF).

Advogados x Piratas foi um jogaço no mesmo padrão da primeira partida. Os Piratas presentes com um time em campo e dois no banco. Novos reforços nos Piratas trouxe sangue novo. O interessante é que para esse jogo tinham as estreias de dois filhos de servidoras e o pai de um servidor. O time dos Piratas consegue ser diferente. E Eduardo abriu o placar logo aos 7 minutos. Os Advogados, sem seu tutor Paulinho fora de campo, tinha em Pepe Rufas um substituto. O time não teve a mesma evolução dos outros jogos. Quem estava na ASTRA 21 viu um time diferente. Faltava alguma coisa. Caralho, o que seria??? Mas aí, Serginho começou a mostrar seu jogo genial. Recebeu um passe na pequena área e, com a calma de um monge, bateu de chapa, devagar, tirando do bom goleiro Romário e empatando o jogo. Os Piratas temperaram o jogo com a estreia de Pedro "Cebola", dono de uma canhotinha poderosa e alguns quilos a mais. Em certo momento, os Piratas passaram a dar pressão nos Advogados, coisa impensável em tempos atrás. Mas, os velhinhos da bola entenderam o jogo, colocaram a bola no chão e viraram a partida com outro gol de rara beleza. Lançamento longo para Serginho que recebeu olhando para a bola e, de chapa outra vez, deixou Gilberto na frente de Romário.

A partir daí o pecado dos causídicos. O time recuou. Os Piratas, com muita gente no banco, passou a rodar e dar gás no jogo, tática muito utilizada exatamente pelo adversário. Cleilton salvou a sua meta em algumas oportunidades e tentou, em vários momentos, fazer a conhecida ligação direta com o centroavante. A pressão foi tanta dos bucaneiros no fim da partida que Luiz Cláudio sentiu e cometeu sua única falha no jogo, ocasionando uma roubada de bola e o consequente empate.

Empate justo pelo que as equipes fizeram em campo. Destaque, indiscutível, para Serginho (Advogados).

Na próxima semana teremos a abertura da 5ª rodada com Piratas x TJ e AMARN/AMATRA x Justiça Federal.

Coluna do Kolluna

1) A experiência de Charles Elliont, dentro e fora de campo, é o diferencial de nosso campeonato. Episódios lamentáveis fora das quatro linhas, mas resolvido numa boa conversa. Fosse outro árbitro o desfecho seria bem diferente;

2) Os discursos pré-jogo da JF tem sido uma chamada à insurreição, uma senha de combate. E os jogadores têm entrado com tanto vigor e tanta fé que extrapolaram na discussão entre eles. Calma, galera!!! 

3) E os Piratas agora já pode ser chamado de Piratinhas. Se no time já tinham os filhos de Virgílio e de Dirceu, chegaram os filhos de Maria da Guia Diniz e de Elba Tavares. É a demonstração que o tempo passou e o nosso campeonato tornou-se longevo;

4) Por outro lado, os mesmos Piratas contribuíram ontem para mais um ineditismo na história do campeonato. Se já somos brindados com a alegria de ter filhos de nossos colegas participando igualmente da nossa festa, ontem Eduardo Dantas pôde fazer história ao ser o primeiro servidor a jogar com seu pai na ASTRA 21, oficialmente. Eduardo e José Antônio Dantas agora compõem o time dos Piratas;

5) Ausência de Paulo Eduardo na rodada de ontem foi por demais sentida. Delinho, por exemplo, viu que cada treinador tem o seu preferido e amargou um banco federal. Pepe Rufas nem olhava para ele;

6) Jônatas "Rifocina" não foi jogar. Depois dos elogios lançados pela Kolluna, ele preferiu manter a boa aura por mais uma semana;

7) Ernani (TRE) depois de ter sido mensageiro o jogo inteiro na semana passada, ganhou o presente de começar como titular no jogo de sábado;

8) Os Piratas agora tem um "Cebola" para temperar o jogo;

9) Diálogo entre Pepe Rufas e Paulinho Teixeira, que controlava o jogo à distância, pelo celular, direto de São Paulo.

PT - Como tá o jogo?

PR - Eles estão ganhando (com voz trêmula).

PT - Leão tá jogando?

PR - Não (em inaudível sussurro)

PT - Caralho!!! Tá faltando caralho!!! Bota ele no jogo, caralhooooooooo!!!!

10) No blog desta semana iremos relembrar os embates entre Flamengo x Internacional e Grêmio x Palmeiras, pela Taça Libertadores da América, em 1993 e 1995, respectivamente. Acompanhem pelo link: www.gr andeponto.com.br/blog/kolberg-luna

SEGUNDO TURNO

 (*) número de vitórias; (**) um jogo a menos