SEA MANTÉM A HIERARQUIA E JÁ ESTÁ NA FINAL



Durante as entrevistas dos jogadores da seleção brasileira, após a partida contra a Espanha, quando conquistaram a Copa das Confederações foi possível se ouvir várias vezes que “no futebol existe uma hierarquia”, frase atribuída a Carlos Alberto Parreira em sua preleção antes da partida, relativa ao Brasil como a seleção a ser respeitada nos confrontos em face dos seus 05 (cinco) títulos mundiais.

Podemos dizer que essa hierarquia também se aplica perfeitamente em nosso campeonato de mini-futebol. A SEA é a Seleção Brasileira. É a equipe a ser respeitada em face de seus vários títulos.

A SEA conquistou seu espaço na final do campeonato de 2013 ao atropelar o JURIS na final jogada na manhã do último sábado (29/06), na sede da ASTRA 21. O resultado da partida – 5x0 – não refletiu o que se viu em campo. É bem verdade que o JURIS foi valente em boa parte do jogo, mas erros pontuais em momentos cruciais determinaram a derrota e a elasticidade do placar.

A exemplo do jogo da seleção brasileira, com 02 minutos de jogo a SEA abriu o placar num lance que a bola estava predestinada a entrar. Márcio Mossoró driblou o goleiro, tocou para o gol, que foi salvo por Júnior, voltando para o mesmo Márcio que teve a bola mais uma vez interceptada por Jr. em cima da linha em duas oportunidades, mas a bola sobrou para Cláudio Bulhões empurrar para o gol.

Cinco minutos depois Netinho tentou lançar na área e o goleiro Vinícius viu a bola escapulir da sua mão, bater na trave, nas suas costas e entrar no gol. Dois a zero e o campeão do primeiro turno começava a se desenhar.

O JURIS sentiu e torceu para terminar o primeiro quarto.

No segundo quarto, o JURIS foi outro time. Acuou o adversário na saída de bola, deu velocidade ao jogo, mas não conseguiu furar a retranca da SEA que, decididamente, voltou relaxada após os dois gols relâmpagos.

No terceiro quarto vimos um primor de partida. O JURIS em cima querendo o gol para abrir a porteira e buscar o empate e a virada. A SEA saindo no contraataque e sempre levando perigo. O JURIS, muito nervoso, fez duas faltas de ataque logo nos primeiros minutos. No final do terceiro quarto, mais uma falta na intermediária que, inacreditavelmente, transformou-se em gol numa cobrança direta de João Batista, por cobertura, enquanto o goleiro do JURIS ajeitava a barreira quando Charles já havia apitado. Foi a pá de cal. Três falhas capitais em uma final matam qualquer equipe.

Depois disso a SEA passou a administrar o resultado, chegando até mesmo a promover entrada do folclórico Paulo Rogério. Um gaiato na arquibancada, vendo que Paul Roger entrou em campo, gritou que o JURIS tinha agora a obrigação de virar a partida.

Mas nem com PR em campo o JURIS teve mais forças ou ânimo para correr atrás do prejuízo. Mais duas faltas, que já ultrapassara o limite de 05, foram marcadas, e Paulo Henrique e Netinho selaram o placar final.

Vitória incontestável de um time genuinamente da Justiça do Trabalho, com todos os seus atletas, à exceção do goleiro Tatuta, servidores do TRT da 21ª Região, o que demonstra que se quisermos podemos ter vários outros colegas também reforçando as equipes.

A SEA já está na final. O prejuízo é das outras equipes, que a partir deste fim de semana, começam a correr atrás do outro lugar na final, desde que a SEA não mantenha a tradição dos últimos campeonatos de a equipe que vence o primeiro também vence o segundo turno e é campeão direto.

Parabéns à SEA, o topo da hierarquia de nosso campeonato.



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