DIA DE EMPATES MANTÉM A CLASSIFICAÇÃO ABERTA E SEM DEFINIÇÕES



A 5ª rodada do campeonato de minifutebol da ASTRA 21 cercou-se de suma importância em face dos confrontos e o que a resposta desses jogos poderia causar na classificação, até mesmo porque algumas partidas era briga direta por uma classificação e a vitória poderia ser o passaporte para a semifinal.

Das 4 partidas pelo menos 3 são disputas diretas. Somente o JURIS fará uma partida – teoricamente – mais fácil, já que pega o sempre lanternático Piratas.

Então. O Real Natal enfrentou o Tribunal de Justiça. Os dois na parte de baixo da tábua de classificação e ainda almejando uma esperança classificatória a depender de uma vitória. Por isso um jogo franco, aberto.  O TJ veio limitado a dois únicos jogadores no banco, diferentemente do Real que tinha seis, e isso, sabemos, é fundamental, em especial para o último quarto.

Mas o TJ entrou mordido desde os primeiros minutos. Inferior numericamente e na idade, pois o Real Natal era visivelmente mais novo, os colegas do TJ não se intimidaram.

No começo da partida uma jogada bizarra do zagueirão Assis (TJ) na sua área faz com que toque com a mão na bola. Seria pênalti que Charles não viu. Pouco tempo depois, num ataque do TJ pela direita, a bola explodiu na mão de Riquelme (RN) dentro da área e foi a vez do TJ reclamar. Charles, mais uma vez, não viu.

No intervalo, naquele momento descontraído em que a mesa faz comentários sobre os lances do jogo, enquanto se misturava direito com futebol, com alegações do princípio do livre convencimento do juiz, livre arbítrio, etc e tals, Charles, uma vez questionado sobre os pênaltis não marcados respondeu, laconicamente, arrancando gargalhadas dos presentes: “Foi grossura”.

Resta saber de quem, Charles??? Para toda a torcida presente a grossura foi do juiz, e dupla .

Mas Charles tem crédito. Muito diferente de quem esteve apitando na rodada passada e atende pelo nome de Iran. De tão ruim de apito o sobrenome dele deve ser Iraque do Afeganistão.  Ilustre Sr. Iran Iraque do Afeganistão. Ou seja, literalmente, “uma bomba”!!!

Seguiu o jogo e Marcelo abriu o placar para o RN ainda no primeiro tempo numa jogada do estreante Flávio “Chocolate”. A partida foi empatada pelo sempre artilheiro e perigo na área Maurício, que aproveitando cruzamento, projetou o seu “abdomen trabalhado” em direção a bola fazendo um gol de umbigo, com aquela zoadinha típica e característica: “ploft”!!!

O Real Natal, embora com superioridade numérica, ressentiu-se da cerebral ausência do carequinha Cezar, criador das jogadas de efeito do time, que encontra-se convalescente de cirurgia de Dearterialização Hemorroidária Transanal guiada por Doppler. O paciente está bem e em franca recuperação, com limitações apenas ao sentar. Notem que assistiu ao jogo todo em pé, disfarçadamente.

Além da falta de Cezar, o Real Natal pecou no individualismo exagerado de alguns membros da equipe que insistem em jogar sozinhos ou com um único parceiro. O fato rendeu protestos e reclamações e prejudica o coletivo.

Enfim. O Real Natal fez 2x1 com Henrique e encerrou-se o terceiro quarto. A mesa chegou a prever que a “porteira do TJ ia abrir”, em face do cansaço que já abatia o time. Ledo engano. O quarto quarto foi o melhor momento da partida. Chances lá e cá. Maurício, mais uma vez, empatou a partida. Ambos os times ainda tiveram chances claras de liquidar a partida, o Real com Marcelo e o TJ com Guilherme, mas, no final, o 2x2 foi justo, apesar de complicar a vida dos dois quanto à futura classificação.

O segundo jogo também prometia. OAB x Meia Boca. O vencedor daria um grande passo a classificação.

Jogo nervoso. Numa comparação esdrúxula, se a OAB era o ABC o Meia Boca parecia o ASA de Arapiraca, tal a quantidade de jogadores que já tinham jogado pelos advogados: Laumir, Marcelo Leão e Rubinho.

Discussões. Reclamações. Algumas faltas mais duras. Isso foi uma constante. O Dr. Lukas pela primeira vez teve que suar a camisa. Porém, que se faça justiça, o jogo foi um jogão, com vários lances de emoção e participação fundamental dos dois goleiros. Os atacantes deram trabalho às zagas. Neffer e o “Mariposo Artilheiro” Siro de um lado, Bruno e Christian do outro. Cleilton e Patrício fizeram milagres em determinados momentos.      

No último quarto a OAB cresceu em campo e poderia ter vencido em dois chutes venenosos de Cleilton, numa falta, que Patrício se esticou todo para intervir e de Tales, rasteirinho, mas que o goleiro chegou nela.

Fim de jogo e um 0x0 também justo.

O curioso é que há muito tempo não se via uma rodada de duplo empate.

Próximo fim de semana tem JURIS x Piratas e SEA x Justiça Federal e esperança de bons duelos.  



Clique aqui para voltar.