SEA E JURIS VENCEM E PODEM DECIDIR VAGA NA RODADA FINAL



Passadas algumas semanas ausente, a nossa resenha semanal retorna sendo a primeira realizada após o início do segundo turno. Interessante é que o que era uma brincadeira, pura diversão minha e que tinha a intenção maior de emular o campeonato, terminou por se fazer parte integrante deste mesmo campeonato, pois foram diversos os pedidos para que a resenha voltasse. Uma honra para mim e a certeza de que mais um serviço implantado pela nossa diretoria e que é aceita pelos associados e pelos amigos que participam de nosso evento. Saibam que guardo e guardarei com carinho todas as manifestações de vocês e espero manter este espaço com a qualidade que vocês merecem.

                                   Pois bem, a mudança do primeiro para o segundo turno foi marcado por certa polêmica. Houve o pedido da diretoria da ASTRA 21 para que o 13º. Campeonato de Mini-futebol fosse observado como um lugar para se fazer amizades, longe da violência e da discussão desnecessária. Ocorreu algum avanço, é verdade. Ainda acho que poderia ser melhor. Ainda temos, só no 2º. Turno, 06 (seis) expulsões em 20 (vinte) jogos, com média de 01 (uma) expulsão para pouco mais de 03 (três) jogos. Mas nada é perfeito. Ao menos aquelas discussões que começavam no campo e continuavam na parte da sede social não vemos mais. E isso, verdadeiramente, era o que me incomodava.

                                   Pois bem. Na manhã do último sábado tivemos dois jogos bastante interessantes.  Na partida preliminar a SEA enfrentou uma Justiça Federal. As duas equipes quase completas. A SEA tendo a oportunidade de fazer o último treino antes dos Jogos Nacionais da Justiça do Trabalho, pois o time da ASTRA 21 é praticamente o time da SEA. A JF tentando se acertar neste segundo turno. Uma derrota da SEA seria quase um adeus a qualquer pretensão. A derrota da JF seria a certeza da desconfiança em cima dos campeões do primeiro turno.

                                   Jogo de grande qualidade. O estrategista Gilson “Mamu” montou um ferrolho em cima dos atacantes do time adversário, anulando qualquer oportunidade de sucesso em suas investidas. Por outro lado, a SEA foi guerreira do início ao fim do jogo. Fez 1x0, sofreu o empate e no fim o jogo definiu o placar.

                                   No jogo seguinte, o Priori começou a mil e não respeitou o antes tão festejado JURIS. Com 20 minutos de jogo o placar era de 3x0 para o PRIORI. Inacreditável, poderiam pensar a meia dúzia de leitores fiéis. Nunca. O PRIORI é um time de excelentes valores. Se não consegue melhores resultados não é por falta de qualidade técnica, e sim por conta da falta de banco, e isso, há muito se sabe, é o segredo para o sucesso em nosso campeonato.

                                   O JURIS é um time que pode ser facilmente comparado a uma montanha-russa. Jogos maravilhosos são contrastados com outros bisonhos. É um time – a exemplo da SEA – velho, dentro das novas regras impostas na atual edição do campeonato. Isso pesa em determinados jogos.

                                   Mas o que parecia ser inacreditável começou a mudar de figura antes de terminar o primeiro tempo. O time se sacudiu no tempo técnico, voltou falando em campo, com outra atitude. Saiu o zero do placar antes do apito final da primeira etapa.

                                   Na volta para o segundo tempo o JURIS montou uma blitz para cima do PRIORI e o empate saiu logo-logo. A partir daí a virada passou a ser o objeto do desejo de quem estava assistindo ao jogo, tal a vontade que os jogadores do JURIS passavam. E foi só o quarto gol sair para que a montanha-russa outra vez voltasse, pois o time recuou e quase permite o empate, principalmente depois que o ídolo Gibeon entrou no ataque adversário e passou a dar trabalho à zaga do JURIS.

                                   As vitórias da SEA e do JURIS fizeram lembrar a música do Roberto Carlos, sucesso também na voz dos Titãs e que diz em seu refrão: “è preciso saber viver”. SEA e JURIS mostraram nos seus jogos que estão vivos e querem viver. Só que a vida traz surpresas e por obra do destino, ambos se enfrentam na última rodada da fase preliminar e um poderá eliminar o outro, tudo dependendo do que acontecer na penúltima rodada.

                                   A forma como as duas equipes buscaram a vitória inspirou a lembrança da música acima citada e aproveito para insistir em deixar a mensagem de que em nosso campeonato queremos manter, SEMPRE, a voz da união e da amizade. Que viver é aproveitar os instantes maravilhosos que nos são ofertados. É fazer escolhas, mesmo quando não se tem certeza delas. É acreditar nos sonhos, mesmo aqueles aparentemente distantes. É não ter medo de errar e aprender com os erros. É não se render ao orgulho, nem à covardia. Viver é deixar a mente viajar, mas manter os pés no chão. É fazer coisas que nos dão real prazer e fazê-las sempre. É pagar contas, cumprir prazos e compromissos. É não cruzar os braços diante das dificuldades que sempre vêm, acreditando em dias melhores. É buscar os sorrisos que foram contidos, dar gargalhadas de si mesmo. É observar a alegria das crianças, e não deixar que a maturidade nos deixe insensíveis. É enxergar o outro com os olhos do coração, pois não vivemos sós. Saber viver é seguir em frente, pois, como disse um dia outro poeta, o CAZUZA, “a vida não para”.

                                   É isso.

                                   Diferente da vida, o campeonato agora dá uma parada e só retorna em 29 de setembro, em razão dos campeonatos brasileiros da OAB e da Justiça do Trabalho. Momento para todas as equipes repensarem suas estratégias. Que aprendamos, então, a saber viver.



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