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Amigos boleiros,

Mais rápido do que de repente, encaminho a resenha um tanto atrasada, a exemplo do que aconteceu semana passada.

A sazonal ausência do titular da crônica provoca esses detalhes. Todavia, quando nos deparamos com o texto dos substitutos esquecemos de todo eventual atraso. Esses meninos estão se superando.

Quase nada a acrescentar. Se a pergunta da semana passada, que ainda permanece sem resposta, foi quem seria o “Bam-bam” da “Pedrita”, a da presente semana é mais ou menos igual. O “Pepe Legal” Paul Roger aproveitou a deixa da saída do Pep Guardiola para entregar o boné do Barça. A demissão do treinador original seria a “cortina de fumaça” (expressão em evidência atual) necessária para que ninguém prestasse atenção na sua segunda demissão. Porém, nos corredores do TRT só se fala que o Pepe Legal foi traído por Babalú. BA-BA-LÚÚÚ??? Bem, quem tem pelo menos 40 primaveras lembra dos desenhos dessa dupla que punha lei e ordem no velho oeste e que Babalú tinha um leve sotaque castelhano, como deve haver num time chamado Barça. Quem será o Babalú???

Segue o texto Éber Nobre:    

“A presente resenha chega na 4ª feira pós-rodada em razão do feriado do dia do trabalho. Um pequeno atraso. O atraso da resenha anterior é que superou o razoável e deixou apreensivos os 7 leitores dos escritos kolberglunianos. A razão mais forte pelo atraso, segundo a rádio-corredor-trt foi o belíssimo gol contra ou autogol, como preferem os lusitanos, feito pelo escriba-mor "Kolberg Bayer", que ele preferia que passasse em branco. Não passou: foi "maravilhosamente" descrito por outro escriba de mão cheia, o Tales Maravilha.  

A rodada do dia 28.04 foi marcada por duas vitórias acachapantes do New Real Natal e dos Federais. O primeiro jogo foi uma leve surpresa, pois o Priori até então havia apresentado um futebol razoável e podia complicar o jogo. O segundo resultado já era esperado, porém, o placar foi muito elástico.

O primeiro jogo, NRN x Priori, começou antes das 8, mas o sol já queimava o quengo dos atletas e prometia esquentar ainda mais.

Max "dengo-dengo" chegou em cima da hora e mal deu tempo de se arrumar. Como um dos líderes do time, tomou as rédeas da equipe como técnico, mentalizou um esquema, humildemente barrou-se, passou as instruções para os atletas e  Charles Panther Pink deu o apito inicial. Para o quase atraso do técnico-dirigente-jogador Max dengo-dengo, como em todas discussões jurídicas, duas correntes se formaram. A primeira, bem mais convincente, foi a de que o corre-corre do dia a dia o fez se perder na dieta e na prática esportiva: “Dengo-dengo” correu 10 km na Petra Kelly nos fundos do Salesiano durante todos os dias da semana e cumpriu à risca 4 lições kama sutrianas, também todos os dias, inclusive na sexta-feira pré-jogo. A receita seguida pelo "perigoso" da 6ª VT, zagueiro e manager do NRN (vale reescrevê-la, pois os 7 leitores da resenha já passaram dos 40 anos e podem e devem fazer uso: 10 ovos de codorna, 2 ovos de pata caipira, uma garrafa de Malzbier, 200 gramas de pó de chifre de rinoceronte misturado com picado de barbatana de tubarão) foi esquecida na 5ª e 6ª feira e o preço foi alto: "Dengo-dengo" chegou atrasado para o jogo e as suas pernas bambeavam freneticamente, lembravam as de Elvis Presley nos tempos iniciais do Rock'n Roll dançando a moderna música Kuduro. A segunda corrente, com menos adeptos, diz que o que falou mais alto foi a consciência que Max tem do esporte coletivo e, com humildade, assumiu a condição de técnico para que a paz reinasse no grupo.

 
Chegando ou não com as pernas bambas, Max optou por um time leve e com bom toque de bola: acabou o jogo e saiu consagrado e sendo chamado de Max Mourinho.
 
Com um bom toque de bola, pouquíssimos erros de passe o New Real Natal dominou o jogo por completo. César "Mario Bros", Riquelme, Wellington e Wildson formam um time muito técnico e que poderia brigar pelas primeiras posições no campeonato. Por outro lado, o Priori fez renascer o futebol dos Piratas e levou, até então, a maior goleada do campeonato. Com um time técnico, rápido e jogando ofensivamente os gols foram saindo com naturalidade. Totalmente desorganizado em campo, sem uma voz de comando fora, pois Gibeon do corta-luz e Floriano "mão de luva" "o interminável" não compareceram, os bons talentos priorianos desapareceram em campo: Arlean "o magro", Caio "Peter Parker", Viana o "velhinho estirado", Marcio Maia, Dr. Fabio, Dr.Bió, Joanílson e Tiaozinho "sessenta" não viram a cor da bola. As ausências de Bruno "Hulk" Julião "Rambo" e Ed, o Mílson, bons valores do Priori, foram muito sentidas. Primeiro tempo 4 x 0. Segundo tempo 9x1. E o goleiro do Priori, Piratas naquele dia, foi um dos melhores em campo.
 
Houve a reestréia de Loco Abel no time dos merengues das dunas. Com direito a muito barulho, um gol e um topete no estilo Neymar, igualzinho ao utilizado por Kolberg Bayer na partida final do ano passado.

 O time de uniforme de cone do Detran/RN, com poucas chances de classificação, apareceu no retrovisor da OAB.
 
O segundo jogo foi mais ou menos uma cópia do primeiro. Lopes Canaveral (lança todas as bolas para o espaço) cantou a bola antes do jogo começar: vai ser outra goleada. Não deu outra.
 
Com um time bem melhor tecnicamente e com Monteiro e Denílson jogando soltos, a goleada era questão de tempo.
 
O Barça estava sem o seu goleiro Raimundo Tonelada e sem o seu técnico o incomparável, indescritível e incompreendido Paul Rinus Mitchel Roger.
 
A ausência do técnico gerou uma boataria na sede da Astra. Uns diziam que os jogadores dos catalães das dunas, em rebelião, pugnaram pela saída do treinador que, dessa forma, bateria todos os recordes de demissões na história deste campeonato: em menos de 6 meses foi demitido duas vezes. Outros diziam que o técnico e estrategista da retranca estava adoentado, o que foi confirmado posterior e oficialmente, e que não estaria demitido nem entregaria o boné. Diante da controvérsia, aguardemos cenas do próximo capítulo.
 
Assumiu o comando da equipe o zagueiro e agora treinador Vitor Guardiola. Se o Pepe saiu do Barça original após 13 títulos em 4 anos,  apenas uma derrota em casa em 55 jogos disputados, pelo visto a situação do sósia e até então interino Vitor Guardiola no Barça paraguaio, após a goleada sofrida, parece complicadíssima.
 
Dentro de campo, não há o que falar: deixar o ataque dos federais sem marcação é suicídio. E foi saindo um gol atrás do outro sem dó nem piedade. Num deles o goleiro improvisado saiu com a bola de sua área até a ponta direita do seu ataque, deu o passe e o companheiro de time perdeu a bola. O zagueiro federal mandou o limão de sua defesa e a bola caprichosamente morreu dentro das redes. Fim de jogo, um passeio federal na sede da ASTRA e 10x0 no placar.
 
Charles Panther Pink no fim dos jogos comentou a facilidade em apitar as duas partidas e disse que os times perdedores foram impiedosamente derrotados e não deram um pontapé. Algo digno de nota e elogio.
 
No próximo sábado um jogo que decidirá a sorte dos merengues gerimuns. Pega o bom time do TJ comandado pelo cerebral Péricles. Um empate ou derrota e o NRN estará fora do campeonato. A OAB faz o primeiro jogo da rodada contra o Barça, que já estará simplesmente cumprindo tabela. Com ou sem Paul Rinus Roger Michels? Sábado veremos.
 
Corria um abaixo assinado para o retorno da new fisio e, consequentemente, aumento do número de atendimentos em campo. Havia 50 "atletas" no sábado passado e foram colhidas 65 assinaturas. 15 engraçadinhos e sedentos assinaram duas vezes. O problema está nas mãos da diretoria da Astra.