FIM DE SEMANA DE BLITZ, CHUVA, GOLS E NOVIDADES



A Rádio Astra traz para vocês mais uma resenha da série “Dedique uma vitória a quem você a ama ...”.

Depois de algumas semanas parado para boa parte das equipes devido aos festejos juninos e a final do primeiro turno, o Campeonato de Mini-futebol da ASTRA 21 voltou suas atividades com rodada cheia abrindo o turno final.

A chuva que castigou Natal na noite da 6ª feira em que a cidade recebia a Banda Blitz 30 anos depois, permaneceu durante a madrugada e entrou pela manhã do sábado. No intervalo entre às 6h e às 6:30h do sábado recebi 03 telefonemas para saber se haveria mesmo os jogos, tal a intensidade da água que caía. A resposta era uma só: “a drenagem do campo é perfeita e o campo da Astra quer passar um weekend com você”.

E diante de um campo que nem parecia ter recebido chuva recomeçamos os trabalhos para saber quem vai encarar a SEA na finalíssima em 09.11.2013 ou se a ‘poderosa’ repetirá o que Mossoró e Justiça Federal fizeram nos dois últimos anos, quando deram um liso e venceram os dois turnos, sendo consagrados campeões direto.

Nos elencos dos times algumas novidades. Atletas que disputaram o primeiro turno por uma equipe cantaram Você não Soube Me Amar e foram ser felizes e outras plagas. Sérgio Bolha largou o Meia Boca e agora não poderá mais reclamar que não joga. Foi para os Piratas, onde dará continuidade ao que mais sabe fazer em campo: correr. Pedro Wanderley e Lindolfo, tradicionais jogadores da OAB, não se sentiram prestigiados e foram reforçar o Aparelho Digestivo, como está sendo chamado o antes Meia Boca, tal a seleção que querem montar. Jajá, que é do TRE, mas está cedido ao TJ, não resistiu ao canto da sereia de seus novos colegas e deixou o JURIS para vestir o uniforme do Banana de Pijamas.       

“Vida que segue”, como dizia João Saldanha. O que importa é que cada um se sinta feliz onde achar que é melhor. Sem Egotrips. Que no fim do ano não cantem não sei porque que eu fui dizer bye bye.

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Então. O segundo turno foi aberto com rodada cheia e todas as equipes participando. Justiça Federal x OAB abriram a rodada num jogo muito bom. A OAB esteve melhor no primeiro tempo inteiro, mas só conseguir abrir o placar numa indecisão entre João Maria e o goleiro da JF, dando margem a Neffer herdar o gol. No segundo tempo a JF voltou outro time, após os puxões de orelha do treinador Pebarovic, importado de Caicró-ácia. A OAB descuidou e deixou Denilson sempre sozinho com um zagueiro apenas. Resultado: a virada em 15 minutos. O resultado temporário expôs a dificuldade na relação entre os jogadores da OAB. Tales, ainda com um arremedo de motivação, achou espaço para empatar.

A JF foi guerreira. João Maria deu o sangue pelo time quando abriu a cabeça num choque normal de jogo contra o queixo do excelente goleiro da OAB – filho de Geraldo Neves - que substituía Cleilton. Voltou para o jogo de turbante, após pronta intervenção do nosso fisioterapeuta Lukas Darian.

O placar se construiu numa cabeçada do recém ex-quase futuro reforço Chico Wilkie, que estreou e já pediu o boné, pois, no mesmo lance, rompeu o ligamento cruzado e o menisco, assanhou o cabelo alisado by chapinha e danificou o botox e a cirurgia plástica rejuvenescedora que se submeteu recentemente. Prejuízo para o time e para o jogador.

Na segunda partida o TJ voltou a vencer após seis jogos. Sua última vitória havia sido contra os mesmos Piratas na abertura do campeonato, em dois de março.

Podemos dizer que houve uma evolução dos Piratas, afinal, se na partida que abriu o campeonato de 2013 a derrota foi de 8x1, desta feita foi só de 5x0.

O momento principal do jogo aconteceu quando o espírito de Neymar baixou sobre Tasso (TJ). Ele carregou a bola do seu campo de defesa, tabelou com os colegas do time, deu dribles desconcertantes nos adversários, chegou na cara do gol, a diretoria da Astra já estava encomendando a placa para fazer o registro do gol mais bonito de todos os tempos, quando, num passe de mágica, o espírito de Neymar foi substituído pelo de Perivaldo, folclórico lateral do Botafogo/RJ nos anos 80. Tasso, podendo dar um chutaço e marcar um golaço, sentiu o cansaço e perdeu espaço, tropeçando nas próprias pernas e ficando com cara de tacho. Momento para não mais se esquecer e constar dos anais do campeonato, ocupando o mesmo lugar de ícones da nossa história tal qual Paulo Rogério e outros que a memória agora falha.

À tarde o JURIS voltou a campo depois de ser atropelado na final do primeiro turno pela equipe da SEA. A equipe, com vários desfalques, encarou o antes Meia Boca, hoje Aparelho Digestivo, nova seleção do campeonato e que estreava dois reforços – Pedro e Lindolfo – egressos da OAB.

O JURIS sentiu a derrota da final e entrou cabisbaixo em campo. Era nítida a falta de sintonia entre os remanescentes, que bem que tentaram se esforçar, mais o time adversário foi mais competente. O 2x0 construído na primeira etapa até que seria possível alcançar pelo JURIS com um pouco de sorte no segundo tempo, mas um petardo de Bruno Hulk do meio de campo achou a forquilha da trave e mostrou que nada daria certo para o time de branco naquele dia.

Netinho ainda descontou, mas no final o Meia Boca venceu por 3x1.

Na partida final encontramos um Real Natal com saudade dos gramados e com vontade de jogar. Do outro lado a SEA, vitoriosa, acomodada e relaxada e com somente 8 jogadores para entrar em campo. Oito foi o mesmo número de gols do jogo, só que à Poderosa somente couberam dois, restando seis para o Real, que estreou com vitória maiúscula.

Sábado tem Real Natal x JURIS e Justiça Federal x TJ. Partidas para recuperações ou o início do adeus e reflexões para o ano de 2014.  



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