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Boleiros, entramos na terceira rodada do segundo turno. O campeonato vai se tornando mais emocionante a cada rodada. A gangorra da bola é cruel. Se de um lado cada gol feito é comemorado como o renascimento de uma vida, do outro a bola na rede pode ser a morte, o fim de um sonho.

Este ano vemos um campeonato disputadíssimo. Um nível alto, com partidas que valem a pena ser assistidas. Equipes fiéis comparecendo aos jogos com bom número de atletas. Nível de disciplina razoável. Condições do campo em 90%, pois infelizmente os custos são altos e somente quem está perto é que sabe a mágica que fazemos para manter o padrão. Os valores pagos para inscrição ajudam com a manutenção, arbitragem, equipe médica, medicamentos, água etc, tudo a proporcionar o melhor ao partícipe do nosso campeonato.

Enfim. A ASTRA 21 tem feito sua parte. O presidente Fábio Maroja me confiou o campeonato e tenho feito o que é possível para manter o clube social vivo, emulando a participação das equipes. É bem verdade que o campeonato atual perdeu a característica dos campeonatos passados. Aquele glamour inicial, com a presença efetiva dos colegas servidores, acabou. Mas isso é conseqüência de uma série de fatores. Bem tentamos manter a presença dos colegas. A história fala isso. Os convidados, que eram dois por equipe foi reduzido para um. A não adesão do colega servidor obrigou que abríssemos novamente para dois ou mais convidados, e isso, é verdade, foi tirando a particularidade de um evento interno.

Por sua vez, os times se reforçaram. Todos eles. Até mesmo os folclóricos Piratas, antes saco de pancada, hoje uma equipe equilibrada e que dá trabalho para quem lhe deseja vencer.

Todo esse discurso é para dizer que o campeonato só funciona se tiver a colaboração de todos. A ASTRA 21 sozinha não faz nada se vocês não quiserem fazer também. O campeonato tem regras, como tudo na vida, e isso precisa ser observado. Se um não faz o que deve, o outro se penaliza, e quem paga no geral é a organização que fica falha e é cobrada.

As últimas três rodadas começaram com injustificáveis atrasos. Tudo por capricho de um ou de outro, que mesmo sabendo do horário que se inicia o jogo, chega na hora, mas demora a pôr o material, na manha, esperando o resto do time chegar. O velho jeitinho brasileiro a fim de se dar bem. E o jogo seguinte que se réie. Essa tem sido a filosofia.

Fica a reflexão a ser feita. Que cada um se policie quanto a isso. Que colabore com o representante da equipe e não espere que o cara ligue pra sua casa para lhe acordar e perguntar se você vem pro jogo. A partida inicial é marcada às 7:15h para ter início às 7:30h, com tolerância de 15 minutos. É bastante razoável. Evita que a segunda partida se inicie debaixo de um sol forte e se estenda até depois das 11h, como vimos na semana passada.

Fica o apelo, mas a certeza de que vocês entenderão essa súplica.       

(...)

"Dois jogos bem disputados. O primeiro jogo só se definiu nos minutos finais, tendo o Bohemia virado o jogo para 4x3 quando a SEA ganhava de 3x1. A SEA ainda empatou a partida, mas no final sofreu o quinto gol. Quando vencia por 3x1 a SEA teve duas grandes chances desperdiçadas.

No segundo jogo o Real Natal fez um primeiro tempo impecável e terminou vencendo por 1x0 quando poderia ter feito pelo menos mais dois gols. No intervalo ficou sem o centroavante, que tinha compromisso profissional e se ausentou. Esse detalhe prejudicou o rendimento do RN que ficou sem seu homem de frente e referência. No segundo tempo tomou a virada ao final do terceiro quarto. Após o último intervalo, logo no início, os Blues fizeram 3x1. Após o tento sofrido o RN pressionou até o fim, mas perdeu algumas oportunidades, vez que o goleiro adversário estava numa jornada inspirada, tendo o placar permanecido inalterado até o fim". 

O relato acima é do capitão Max, do Real Natal, sendo os olhos deste escriba que não esteve presente na rodada. Vê-se que a resenha ganhou adeptos, tornou-se parte do mundo do nosso fim de semana esportivo. O que nasceu para ser um complemento da rodada se tornou parte fundamental. Rodada sem resenha é como futebol sem bola, piu-piu sem frajola, igual aquela música do Claudinho e Buchecha.

Este espaço é democrático. Já usaram esta mesma pena os colaboradores Tales, "o Maravilha" e Éber, "o Hábil", cada um com seu estilo, cada um com sua veia crítica, cada um com sua forma de ler o jogo.

Próximo fim de semana não tem rodada, respeitado o fim de semana do Dia dos Pais. Voltaremos com a rodada no dia 15.08 com Meia Boca x Santo Antonio e Piratas x TJ.

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