VITÓRIAS DO MEIA BOCA E DO REAL NATAL PRATICAMENTE DEFINEM OS SEMIFINALISTAS



Meus amigos boleiros. A resenha de hoje tem duas assinaturas. Em virtude de compromisso desse resenheiro junto a organização da 12ª Olimpíada Nacional da Justiça do Trabalho no que tange ao sorteio dos grupos dos esportes coletivos e últimas definições técnicas e administrativas, estive ausente da rodada de fim de semana. Solicitei ao amigo Tales “Maravilha” (OAB) que fizesse o relato do seu jogo. Não deu tempo de conseguir falar com Éber, do Real Natal, também colaborador interino, para que nos contasse a história da primeira partida.

Enfim, não tenho muito o que falar em relação ao jogo Real Natal 3 x 0 TJ. Falar por ouvir dizer é difícil. Pior ainda quando você nem ouviu dizer. Desse modo, com os resultados do fim de semana o campeonato segue quase com uma definição dos classificados para a semifinal do segundo turno. A Justiça Federal já está lá e Meia Boca, OAB e Real Natal praticamente garantiram um lugar. Matematicamente o TJ, a SEA e o JURIS ainda podem ser surpresas, porém, analisando a tabela, vê-se uma tendência para que os que hoje estão entre os 04 primeiros manter-se no topo.

O texto de Tales é forte e corajoso. Atira setas em várias direções, inclusive nele mesmo. Traz a visão sob um ângulo que não difere muito da ótica de quem escreve neste espaço semanalmente e que, há muito, observa que o nosso campeonato, antes singelo, humilde e cheio de coleguismo, perdeu seu objetivo maior. Acabou-se o glamour.

No entanto, não é pelo fato de termos a oportunidade de expor nossa opinião que somos donos da verdade. De repente, o que eu vejo a cada semana, que Tales viu e expressou agora, não é exatamente o real. O contraponto, a opinião contrária, se bem colocada, pode, certamente, fazer com que mudemos nosso conceito. Por que não???

O espaço está aberto. Àqueles interessados em fazer o mesmo, contar sua história, relatar o seu jogo, sejam bem vindos. O espaço é democrático.

Segue o relato de Tales “Maravilha” acerca do jogo Meia Boca 1x0 OAB, primeiro jogo da rodada de sábado que fechou a angústia agostiana.

Enfim, setembro. Que a partir de agora seja como na canção de Beto Guedes, afinal “a lição sabemos de cor, só nos resta aprender”.

“OAB e Meia Boca - e por que não dizer Meia OAB – travaram um equilibrado duelo em mais uma rodada do nosso campeonato. De uma lado a equipe da OAB e de outro os “dissidentes”, liderados por Laumir e reforçados por Marcelo Leão, Lindolfo, Pedro Wanderley e por que não considerar, Scala, pois integrou as comissões técnicas da equipe dos advogados nas categorias livre e master nos 3 últimos anos. Rubinho também é um a integrar a equipe separatista, mas este não foi ao jogo. O fato, particularmente na visão do interino redador da resenha, é de se lamentar. Além de dar publicidade aos conflitos e divergências no time da OAB o time de Claude (que terá um capitulo à parte nesta resenha) ficou completamente descaracterizado como time do TRT, mas se o que vale é ganhar a qualquer custo seja lá a qualquer preço for, não respeitando sequer a tradição do TRT em formar times competitivos, esta equipe ou  “seleção de dissidentes” está de parabéns!

O jogo começa muitíssimo disputado, com ambos os times externando uma rivalidade, perdoem-me o termo forte, “idiota” e, naturalmente, o jogo ficou equilibrado, nervoso e, ainda bem, jogado sem violência. Mas no critério nervosismo e desequilíbrio a OAB é imbatível (infelizmente), este ex gordo escriba começou no banco e teve a oportunidade de ver atentamente que o jogo, apesar de equilibrado, começou a ter um leve domínio do “meia OAB”. Luis Carlos Scala criava todas as jogadas e arriscava alguns chutes fortes que levaram perigo à meta defendida pelo bom goleiro da OAB original. Alguns lances de perigo de lado a lado, tendo inclusive dois deles (da OAB Original), através de Odilon e do velho “Maravilha”, que a esta altura da peleja já estava pela lateral direita,  tendo levado bastante perigo ao gol de Patrício.

 O jogo segue até que uma boa jogada do Meia Boca sobra para Pedro Wanderley abaixo das traves marcar.... Seria o primeiro gol de um dissidente contra a OAB. A torcida (Elacyr) ficou apreensiva. Será que ele iria comemorar o gol? Dizem as más línguas que ele não só comemoraria, mas também tinha um monte de coisas para dizer. Quis o destino que Renato Bahia cometesse pênalti dando um verdadeiro chute na canela do quase artilheiro evitando assim que o gol da discórdia se consumisse. Scala bateu e Cleilton, apesar de cair no canto certo, não conseguiu evitar o gol. Um a zero que perdurou até o fim da partida, com a OAB tendo tentado, de forma atabalhoada e desordenada, chegar ao empate sem conseguir. No campeonato nada está perdido para a OAB original e para o Meio Boca (ou meia OAB), mesmo com a impropriedade gramatical). A vitória mostra que o time continua bem e com chances reais de brigar pelo título.

Alguns fatos chamaram a atenção do redator interino. Durante todo o jogo o craque Gibeon não entrou um só minuto, ele tá barrado? Encerrou a carreira? Ou ele está no time somente por uma mera formalidade e exigência do regulamento? Uma pena ficar sem ver o bom futebol do velho “Beon de Goianinha”. Claude e “Maravilha” quase chegaram às vias de fato, pois parece que o mundial de judô recém realizado no Brasil (Rio de Janeiro) andou influenciando o grande zagueiro do Meia Boca que a todo momento insistia em segurar o “Maravilha” pela camisa, braço, mas o ex obeso, como bom ex temperamental, conseguiu somente revidar uma cotoveladazinha que “sem querer teria levado e retribuído”, mas no fim parece que os dois fizeram as pazes.

Ah! quase esqueci, só para variar houve, durante o jogo, aquela troca de gentilezas e, infelizmente, quase novas troca de carícias (vias de fato) entre integrantes de uma mesma equipe que, lógico, deixou a todos desta equipe tristes com o episódio. Pago um coco gelado (lá de Mizael) para o primeiro que acertar  qual das equipes protagonizou mais este espetáculo “dantesto” e qual ou quais os atletas estavam envolvidos...Será? De novo?”

 

 



Clique aqui para voltar.