JURIS SE GARANTE NAS SEMI-FINAIS E SEA ENCAMINHA A CLASSIFICAÇÃO



Jogos decisivos fechando a 5ª rodada do primeiro turno do Campeonato de Mini-futebol/2013 da ASTRA 21.

Depois dos empates entre TJ x Real Natal e Meia Boca x OAB, as partidas de sábado (04/05) trouxeram duas vitórias com o mesmo placar (4x1).

No primeiro jogo o JURIS acordou com soberba e chegou para disputar a partida contra os Piratas com o número exato de jogadores. Não é a primeira vez que o JURIS entra em campo com somente o básico. Contusões e compromissos dos jogadores paralelamente aos jogos estão trazendo dificuldade na armação da equipe. Os próximos jogos exigem a presença de um time completo, considerando que, teoricamente, fará os dois jogos mais difíceis da primeira fase, embora jogue com a certeza da classificação para as semi-finais.

Certeza essa que foi achada logo nos primeiros 15 minutos de jogo contra os Piratas. Enquanto o JURIS contava com seu octeto e só, os fora-da-lei se multiplicavam em campo, todos amarelinhos, parecendo uma revoada de canários-belgas. E antes mesmo de findar o primeiro quarto, Alípio acertou um belo chute que foi na trave antes de morrer no fundo do gol.

O gol trouxe certa tranqüilidade ao time de branco, que já havia tomado dois sustos com o sempre arisco Caio e com Odilon, este cara a cara com Vinícius, tendo a proeza de colocar para fora.

Na volta para os últimos 15 minutos do primeiro tempo, Augusto Cesino “menino traquino” chutou rasteirinha de fora da área e venceu o goleiro caolho. Antes de terminar a etapa, Alípio e Camilo tabelaram e, finalmente, após 25 anos de treino que remonta a época do falecido Sogima, acertaram a jogada com gol do último. Já não era tempo, né???

Com o jogo na mão o JURIS fechou-se no segundo tempo porque não tinha como substituir ninguém. O Piratas tentavam atacar, todavia, baixou em Capistrano o espírito de Ticão, velho e saudoso zagueiro do Alecrim nos anos 70, e pegue “bola pro mato que o jogo é de campeonato”. A receita deu certo, afinal, quem é doido de encarar Capistrano acrescido do espírito de Ticão?

O JURIS ainda achou seu quarto gol com Wildson e, no fim da partida, Caio descontou para os pernas-de-pau.

Com esse resultado o JURIS garantiu matematicamente a sua vaga nas semi-finais.

Na partida seguinte um jogo de vida ou morte para as duas equipes. SEA x Justiça Federal entraram em campo com 7 e 6 pontos, respectivamente. Uma vitória seria um passo gigantesco para a classificação, matando um concorrente direto. Um empate deixava todo mundo embolado.

No entanto, algo está se passando no reino da JF. Parece que o time não acredita mais em si.

Nos primeiros 15 minutos se viu um jogo muito corrido, mas, aos poucos, a SEA foi dominando as ações. Após perder um gol furando um lançamento primoroso de Netinho, Paulo Henrique encontrou um mínimo espaço entre a trave direita do lado da piscina e o bom goleiro da JF, que demorou uns três segundos para entender como a bola tinha passado e que era gol adversário.

Aliás, justiça se faça. Se na primeira partida o goleiro Erick (JF) sentiu a estréia, nessa foi o responsável por evitar uma goleada.

A JF ainda teve ímpeto para empatar a partida com Gilberleide, resultado que encerrou o primeiro tempo.

No terceiro quarto a SEA desempatou com Cláudio e ampliou com Artur, para desespero do técnico Genildo da JF, popularmente conhecido como “Peba”, que fazendo jus à alcunha, buscava um buraco para se embocar.

Início do quarto quarto e Cláudio definiu o placar. Nesse instante “Peba” já se encontrava próximo ao Japão, tal o tamanho do buraco que ele se enfiava.

Momento ímpar e que ganha página nos anais do nosso campeonato. Cláudio Bulhões, o popular “Bubu”, apelido estranho ..., apresenta-se para jogar com uniforme fora dos padrões. Há protestos da equipe adversária e da organização do campeonato. O “Bubu”, seguindo o velho e autentico ditado de “quem não chora não mama”, tenta argumentar para conseguir jogar daquela forma ilícita. Recurso negado sumariamente.

Só restava algum outro jogador da equipe ser sacrificado e abdicar da condição de jogo para emprestar o uniforme ao colega díspar.

Adivinha quem foi o escolhido para o sacrifício?????

Ele, o popular Paulo Rogério, que tudo faz pelo seu time, cedeu seu uniforme. Um gesto nobre e contributivo para a vitória do seu time. Cláudio, que dá o sangue em cada partida, bem que poderia ter ido oferecer um dos gols ao seu doador universal.

Bem, mas isso eles se resolvem a dois, afinal, é dando que se recebe.

Sábado tem abertura da 6ª rodada com SEA x TJ e JURIS x OAB.



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