GOLEIRO DÁ TÍTULO DO TORNEIO INÍCIO A OAB



O ano social-esportivo da ASTRA 21 foi aberto na manhã do último sábado (03.03), na sede social, em Pium, com a realização do 13º. Torneio Início de Mini-futebol, que este ano, em formato diferente, não recebeu convidados, participando apenas os 08 times inscritos no Campeonato que já se inicia no próximo sábado com rodada cheia (4 jogos).

Se a ausência de convidados diminuiu a presença de pessoas na sede, não por isso o torneio perdeu sua graça e emoção.  Ao invés, se observou um equilíbrio entre os times participantes, o que, esperamos, seja a tônica do nosso campeonato, que teve o seu regulamento alterado dando oportunidade para que todas as equipes tivessem convidados , bem como foi diminuído o limite de idade para 32 (trinta e dois) anos, desde que servidores efetivos do quadro da Justiça Estadual ou Federal.

Sem contar com o tetra-campeão Mossoró, ausência já anunciada, a maior novidade foi a não participação do tradicionalíssimo time dos Piratas, time que fez a alegria dos centroavantes ao longo dos anos. Com mudança na direção e, por conseqüência, na filosofia do time, os Piratas passam a ser história da ASTRA 21. Nasceu o PRIORE, capitaneado por Floriano (SEAMO) e que promete uma profunda modificação na forma do time jogar, inclusive tendo investido alto em alguns nomes que vêm para somar e buscar o título, como Marcio Maia, que para renovar com o JURIS exigiu, por jogo, uma galinha torrada e um prato de cuscuz, oferta que o time do presidente não se mostrou apto a aceitar, provocando a saída do juiz polivalente. Falam, ainda, que Augusto Cesino está com o pé no PRIORE, e que só faltava o valor das pizzas (não queria luvas, pois disse não ser goleiro).

Que o PRIORE receba as boas vindas de todos. Todavia, os maldosos já estão achando que era melhor manter o velho nome, pois PRIORE lembra PIORE e não há como se conceber um time ainda pior do que os Piratas.

Outra novidade foi a entrada de mais um novo time. O BARÇA, equipe que tem como manager Paul Roger, personagem folclórico e indispensável ao campeonato. O velho e querido Paulo Rogério, que carregava sozinho nas costas todo o time do Real Natal, sentiu-se incompreendido por aquelas bandas e decidiu fazer carreira solo abrindo uma filial. Assumiu, então, os tamancos, o leque rendado, as castanholas e a alma catalã, dançou o flamenco e achou de desafiar os merengues.  Sem qualquer patrocínio da UNICEF, bancou o time, enchendo de garotos (disse que são seus sobrinhos), deu um Toddynho e uma queijada a cada um e prometeu A-B-A-L-A-R.   

Por falar em novo, temos agora o Real New. Como disse o poliglota Frederico (Kuka), é new mesmo, no singular, caracterizando o Novo Real, pois se fosse news seria notícia, e notícia eles já são há muito tempo. Concordo em termos com o presidente, pois notícia eles eram quando tinham Paul Roger no time. Agora a única graça é a cor do uniforme. Se alguém souber exatamente qual é aquela cor pelamordedeus me avisem.  Estudei todo o catálogo da  Coral e da Suvinil e não consegui decifrar que cor é aquela. A única certeza é que ninguém precisará jogar de coletes quando enfrentar o RN.

Uma atitude bela e nobre me foi confessada pelo mesmo Kuka. Preservando a honra e o respeito por Paulo Rogério, seu antigo faz tudo, o Real New imortalizou a camisa 10, a exemplo do que o Chicago Bulls fez com a camisa de Michael Jordan. Um exemplar será colocado em um quadro e comporá a galeria dos craques, bem como seus pés serão eternizados na calçada da fama a ser brevemente lançada pela diretoria da ASTRA 21.

Os demais times também se reforçaram e se mostram dispostos a levantar o caneco que durante os últimos 04 anos esteve nas mãos dos colegas de Mossoró.

A OAB, enfim, com a saída de time do Oeste parece que dessa vez vai. Já começou mostrando a que veio, levantando a taça do Torneio Início. O TJ renovou sua equipe com alguns jogadores com a idade inferior limite e essa é a esperança de Péricles e Cia para se darem bem. A Justiça Federal foi se reforçar com os colegas lotados em Mossoró e nos 02 “homens do fogo”, que vieram como convidados. O time é bom, só precisa ter disciplina e presença garantida nos jogos. O JURIS vem praticamente com o mesmo time. Mudança mesmo só a chegada de Henrique “Espinho”, que havia jogado pelo UJ-5. Vem ocupar a vaga de Márcio Maia. Diferentemente de Márcio, a exigência de “Espinho” foi somente duas pilhas AAA para colocar na máquina para o cabelo(???). O que ainda está em discussão é o nome do time. JURIS é um nome que alcança o propósito, pois é um campeonato entre órgãos da Justiça do Rio Grande do Norte. Porém, uma vez que as cores do time são verde/branco, ventila-se rebatizá-lo de Dublin, capital da Irlanda, que tem a bandeira também alviverde. Dublin, para quem não sabe, é o nome da nova casa noturna de Marcelo “Patinha”, antes um eficiente meio-campo, hoje um investidor das noites natalenses. Estima-se um milionário contrato de marketing para a utilização do nome, embora a fama do tal investidor não seja de um mão aberta. 

Por fim a SEA. Se antes era chamada de a poderosa SEA agora ratificou a alcunha. Não bastassem seus valentes componentes, trataram de trazer 05 jogadores do time de Mossoró, entre eles os irmãos Mota, os dois alas supersônicos Jorge e Juliano e o goleiro Cleilton. No papel é o time a ser batido.

Pois bem, durante o torneio início tivemos um aperitivo do que vem pela frente. Nos três primeiros jogos vitórias do TJ, SEA e JURIS pelo mesmo placar (2x0) contra PRIORE, Real New e Barça, respectivamente.  A partir daí só as penalidades definiram os jogos restantes. Na quarta partida da fase preliminar, Justiça Federal x OAB empataram em 1x1 no tempo normal. Então passou a brilhar a estrela do goleiro Sapão.  Ele pegou dois penais e fez um, garantindo a equipe nas semifinais. Depois, TJ x SEA duelaram pela vaga nas finais, empatando em 0x0 no tempo normal, com a SEA mostrando um futebol mais envolvente. Nos pênaltis, o TJ se mostrou mais eficiente e passaram de fase. No outro jogo, JURIS x OAB também fizeram um bom jogo, com o JURIS chegando mais perto por 3 oportunidades, sem saber converter em gol.  Nos pênaltis, enquanto a estrela de Sapão brilhava ofuscava a de Vinícius, que a exemplo de Carlos, em 1986, viu a bola bater na trave e nas suas costas antes de entrar devagarzinho no gol, eliminando os alviverdes.

OAB x TJ fizeram a final. O sol já não era mais o mesmo. Beirava às 11 horas e na final o tempo foi elevado para dois tempos de 15 minutos. Os times foram valentes. O TJ teve mais posse de bola e tentava furar o bloqueio dos causídicos que insistiam em se defender.  Alguns lances mais duros. Cartões amarelos e até mesmo um vermelho foram mostrados, testando a paciência de Charles Elliont. Mais uma vez a OAB levava o seu jogo para os penais e, como nas outras ocasiões, o goleiro fez a diferença, defendendo a cobrança de Péricles e convertendo o seu tiro livre. Final: OxO no tempo normal e 3x2 nos pênaltis. OAB Campeã, com o Tribunal de Justiça/RN sendo o Vice. Como melhor goleiro o óbvio, Sapão, enquanto que o artilheiro foi Maurício (TJ).



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