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Na semana que passou foi comemorado o Dia do Amigo. Em uma de suas tantas frases perfeitas e geniais, o poetinha Vinícius de Morais disse que “poderia suportar se tivessem morrido todos os seus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os seus amigos”.

A frase é forte, pois a princípio se põe o amor acima das amizades. Polêmicas à parte e que não cabem aqui e agora, no amor há um componente que destrói senão é sabido trabalhá-lo, que é o ciúme, o qual não admite rivalidade.

Pois bem. Na semana do Dia do Amigo, amigos não combinam com rivalidade. Iniciado o segundo turno, que o sentimento de amizade possa inundar a todos os que participam do 13º. Campeonato de Mini-futebol da ASTRA 21. Que ao fim de cada jogo, independente do resultado, de que haja um vencedor ou um vencido, que o verdadeiro sentimento coletivo de amizade permaneça entre todos, e que o que aconteceu no primeiro turno seja página virada, para em nosso tradicional evento reinar o verdadeiro espírito de amizade entre os servidores do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte, entre os integrantes das empresas terceirizadas do TRT/RN e entre os tantos convidados de cada equipe.

Assim seja.

(...)

Manhã especial para quem esteve na sede da ASTRA 21 no sábado acompanhando o fechamento da segunda rodada do segundo turno. JURIS x New Real Natal e TJ/RN x JF/RN fizeram dois jogos bonitos de se ver e dignos das grandes partidas.

No jogo entre JURIS x New Real Natal o placar final de 3x2 já demonstra o que foi a peleja. Geralmente, partidas com este placar são de grandes emoções. Puxando rapidamente pela memória podemos citar jogos históricos que terminaram com tal escore como: Brasil 2x3 Itália (Copa/82), Argentina 3x2 Alemanha (final da Copa/86), Flamengo 3x2 Atlético/MG (Brasileirão/80) e o Flamengo 2x3 Fluminense (Carioca/95), com o inesquecível gol de barriga de Renato Gaúcho.

Não é o caso de comparar as partidas sublimes antes citadas com a que rolou na sede da ASTRA 21, mas em nível de emoção podemos dizer que não ficou atrás de nenhuma delas. Esclareça-se que o jogo tinha em campo dois times com igual nível técnico e de idades compatíveis. Os quarentões em extensa maioria e alguns já quase cinquentões mostraram sua categoria e isso fez a bola correr suave, sem aquela pegada mais forte das partidas em que há predominância dos mais novos.

O JURIS saiu na frente numa jogada rápida de seu ataque. Numa troca de passes de primeira, Henrique Espinho chegou rapidamente pelo meio e tocou de perna direita, com força, tendo a bola ainda batido no travessão antes de entrar.

Porém, numa bobeira na saída de bola, um passe errado armou o contraataque do NRN, e Serginho, de bico, mandou rasteira tendo a bola passando por baixo de Vinícius. O empate decretou o resultado do primeiro tempo.

Chamava a atenção em campo a “lombada” abdominal de Cezinha (NRN). O antes atleta agora possui um patrimônio adiposo de causar inveja ao nosso amigo Péricles (TJ). Há quem diga que é a boa, farta e temperada comida do Restaurante La Távola, prestes a abrir filial no Natal Shopping e que essa é a melhor forma dele fazer propaganda de seu investimento.

Volta para o segundo tempo e o JURIS perdeu Capistrano. O “tanque” esticou demais a perna na tentativa de cortar uma bola na direção do gol e estirou a musculatura, não tendo mais condição de continuar. Embora a ASTRA 21 disponha de profissional de saúde para acompanhar os jogos e uma maca para a retirada dos machucados, somente um guincho seria capaz de levantar Capistrano, que mesmo machucado teve de sair andando, pois não tinha voluntários a lhe conduzir na maca.

O empate perdurava, mas ambas as equipes buscavam o gol. O jogo ficou franco. Os goleiros começaram a trabalhar. E assim, num lace de oportunismo, o “coroa” Alípio desempatou a partida após Espinho pressionar a saída de bola do goleiro. Já era o quarto quarto e o JURIS pensou em “cozinhar”o jogo para garantir a vitória. Ocorre que no lance seguinte, faltando menos de 5 minutos, o Real Natal empatou num lance confuso na área que não deu nem para identificar quem fez o gol. Na verdade, quem estava de fora escutou o árbitro apitar uma falta antes de a bola entrar. Tal resultado – o empate - já era considerado até como justo, mas o JURIS partiu para cima e lançando a bola na área adversária encontrou Marcelo “Patinha” livre, que somente tirou a bola do alcance do goleiro. Feito o gol da vitória não havia mais tempo para nada. Fim do jogo e a certeza de um grande jogo de futebol jogado.

O outra partida reeditou a final do primeiro turno. TJ/RN x JF/RN voltaram a campo após a belíssima final quase um mês após. O detalhe estava no gol, pois nenhuma das equipes mantinha o seu goleiro original. Os dois Georges assistiam a partida e em seus lugares novas caras tentavam substituí-los à altura.

O jogo também foi muito tranquilo sob o aspecto disciplinar. Em relação à parte técnica, a JF não estava com aquele mesmo ímpeto de jogar à frente como mostrou-se nas últimas partidas. Sua dupla de ataque estava tímida, não tendo aquela mesma performance de outros jogos. E quando você depende de um ou dois jogadores e estes não estão num dia bom, o time todo sofre.

O time do TJ/RN, com um elenco novo e que comparece a cada jogo, soube dosar a energia, mudando bastante para que o desgaste não fosse maior em razão do sol escaldante. Aliado a isso, Rubinho encontrou o gol num chute fantasma no último segundo do segundo quarto, dando a vantagem para os colegas Estaduais.

Na volta para ao segundo tempo, o segundo e terceiro gols saíram de forma natural, com amplo domínio do Tribunal de Justiça.

Com os resultados de sábado o TJ e o JURIS estão na liderança com 6 pontos, com Justiça Federal e o New Real Natal em terceiro e quarto lugares com 03.