JURIS E TJ CONSOLIDAM LIDERANÇA. PROF. GILDARTE DÁ AULA DE FÍSICA



E a bola voltou a rolar na sede da ASTRA 21 após a pausa da Páscoa. Sábado de sol forte e artilheiros inspirados em campo, pois foram 14 (catorze) gols nos dois jogos, alguns de bela feitura.

Na partida inaugural a Justiça Federal buscava a reabilitação. Após uma bela vitória sobre a OAB na estréia, os federais perderam na segunda rodada para os colegas estaduais (TJ/RN). Agora encontraram pela frente o JURIS que vinha de duas vitórias sobre os catalães das dunas e os merengues jerimuns.

A JF mais uma vez se voltou contra ela mesma. A limitação do número de seus jogadores influencia no resultado final. Desta feita não puderam contar com a força do contraataque puxado pelos seus convidados, pois Denílson não participou da partida. Já Gilberleide chegou atrasado, com a partida já iniciada. De positivo somente a estréia de Cipriano, renegado pelo seu antigo time (TJ/RN). O JURIS era mais coeso em campo. Com número suficiente de atletas para fazer o rodízio necessário, Derocy fez o time rodar mantendo uma cadência durante todo o primeiro tempo quando praticamente construiu o placar. Num rebote em escanteio, Júnior provou porque é o imponderável e pegou a sobra, mandando sem chances para o “Urubu-rei” George Gentile que repetiu seu último uniforme, frustrando todos que esperavam mais uma fantasia plumada.  Logo depois fomos testemunhas de uma das mais inacreditáveis cenas de toda a história do futebol da ASTRA 21. Carlos “Bago” “Tevez” Magno, fominha incorrigível, puxou um contraataque no mano a mano com o zagueiro e quando tinha toda a oportunidade de fazer o que sempre fez – chutar a gol ou entrar com bola e tudo – preferiu dar o passe para Henrique “Espinho” que se apresentava sozinho na área. Henrique fez o gol, mas teve que ser substituído imediatamente após sentir uma distensão na parte posterior da coxa direita. Os mais observadores garantem que foi praga de Bago, arrependido por ter feito o passe.

No fim do primeiro tempo o artilheiro do JURIS fez o seu gol assinado com suas características. Pegou a bola no meio do campo, baixou a cabeça, foi levando até a área e tocou no canto sem chances para a ave defensora da JF.

No fim do primeiro tempo, no único vacilo de marcação de Zé Carlos, até então agarrado a mangueira do bombeiro Monteiro, este partiu para cima de Capistrano, que vai de vez e leva o drible, com o militar escolhendo o canto na hora de concluir para o gol, marcando um tento de beleza plástica.

Logo aos cinco minutos do segundo tempo a JF botou fogo no jogo ao fazer o seu segundo gol também com Monteiro. Nesse momento o JURIS demonstrava um desnorteamento e quase que a JF empata numa cabeçada na trave do mesmo Monteiro.

A partida permaneceu forte com algumas jogadas sendo disputadas com mais ímpeto pelos jogadores. Num lance no meio do campo, o choque entre Marcelo (JF) e Carlos Bago fez o atacante do JURIS levar a pior e cair em campo sentindo muitas dores no joelho a ponto de precisar ser removido na maca. Pronto atendimento do Dr. Lukas e aplicação do gelinho milagroso, mas não deu mais para o avante continuar no jogo.

No fim da partida Andreo fez 4x2 e decretou números finais.

O JURIS perdeu dois jogadores fundamentais para a próxima partida: Henrique e Bago. As notícias são animadoras, porém. Henrique está andando normalmente. Já Bago teve a perna imobilizada, mas não rompeu os ligamentos, tendo apenas um forte trauma com o local ficando inchado e com um leve derrame.

Finda a primeira partida, entram em campo o Barça e o TJ/RN. Ambos azuis, necessitando o uso dos coletes, a exemplo do que já tinha acontecido entre TJ x JF. O Barça jogou de verde e fez perder a “força” de seu uniforme.

O TJ pinta como o grande favorito do ano. Começou arrasador com 2x0 em cinco minutos. Então o momento de conhecimento científico da partida, pois nosso campeonato não é apenas um momento de lazer.  A ASTRA 21 prima pela cultura de seus associados e amigos.

Gildarte, conhecido como “Papa-léguas”, deu uma verdadeira aula de física para todos os que estavam presentes. Ele, que é destro, caiu pela lateral direita recebendo uma bola nas suas costas em elevação. Com uma rapidez invulgar, virou-se como se voltasse para o seu campo de defesa e, observando o goleiro George adiantado, tocou por cobertura, dando um lob (jogada de tênis em que a bola é passada por cima do adversário), fazendo um golaço. Viu-se aquilo que cansamos de ver nos nossos bancos escolares naquelas enfadonhas e complicadas aulas de física. Gildarte ao tocar na bola aplicou força, dando-lhe aceleração. Força multiplicado pela aceleração equivale ao quê, senhores? Lembram? Muito bem!!! A massa (M = f . a). O que é massa? Peso. Assim, a força empregada no chute mais a aceleração da bola equivale a massa do corpo do goleiro George do TJ que se viu estatelado e preso agarrado a rede.

Continuando na física, a dinâmica do jogo não mudou com o gol de cinema(tica), pois a defesa do Barça continuava estática. Em crescimento mesmo só o calor(imetria) e as ondas de gol que passaram a acontecer, parecendo que a trave do Barça continha eletromagnetismo atraindo os ataques do TJ e as reclamações de Paul Roger, mas essa acústica nós já estamos acostumados.  

O TJ mandou 07 (sete) bilocas com a curiosidade de ser cada uma de um jogador diferente, num evidente espírito pascoalino de distribuição equitativa.

A próxima rodada passa a ter especial interesse, pois sábado se enfrentarão os atuais líderes com 9 (nove) pontos – TJ x JURIS – e o terceiro contra o quarto colocado – SEA x OAB. Os resultados desses jogos darão uma tendência sobre os primeiros colocados na fase preliminar, lembrando, porém, que a Justiça Federal foi a única equipe que pegou nas primeiras rodadas os líderes do campeonato e, em tese, a partir de agora terá um caminho mais fácil.             



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