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Caríssimos boleiros!!!

Nem bem terminou o primeiro turno, o segundo segue em vôo de brigadeiro fechando a segunda rodada, que foi cheia neste fim de semana e iniciada com mais um grande jogo entre SEA/REAL e Advogados, clássico do nosso futebol.  Partida terminada em 2x2 com intensidade, transpiração e técnica. Os causídicos jogaram na pressão, imprensando a saída de bola da SEA/REAL, que soube dominar o aperto e não só impediu o sucesso adversário, como deu muito trabalho lá na frente. Detalhe para o primeiro gol dos Advogados, uma pintura de Serginho, após um digno corta-luz de Tales "Maravilha", à lá Gibeon de Goianinha. A SEA/REAL empatou com Davi Peixoto no minuto seguinte, pondo água na fervura. Silvinho Lamartine, de biquinho de chuteira, desempatou, mas Alex, em jogada de raça, deixou tudo igual de novo. E no fim do jogo foi um bombardeio da SEA/REAL e um chute de Tales na trave. Já são três jogos seguidos sem vitória dos causídicos e na próxima semana pegam os líderes do segundo turno.

Piratas e TJ foi um jogo que poderia ter uma emoção maior, já que ambas as equipes tinham 11 atletas para jogar e o clima ameno, sem sol, proporcionou a possibilidade de se correr mais. O problema é que o TJ tem um Waltinho lá na frente e mesmo com o goleiro Romário inspirado, não deu certo. Diga-se o golaço de Thales, de fora da área, na gaveta. Tudo conspirou contra os Piratas, até a trave, pois a bola chocou-se com ela em três oportunidades.

Os jogos da tarde ficam sem maiores comentários, pois o escriba não estava presente. Meia Boca e TRE fizeram um jogo muito igual e o Meia Boca beliscou dois pontinhos preciosos e que os coloca como a equipe a ser batida este ano. Parquet x JF teve a tranqüilidade do jogo nas mãos dos Federais, porém, no último minuto, um pênalti bobo fez com que a vantagem passasse somente para dois pontos.  

Na próxima semana teremos TRE x Parquet e TJ x Advogados.      

Coluna do Kolluna

1) A Kolluna abre com um pedido de desculpas e um especial agradecimento. As desculpas a Justiça Federal e o Parquet, mas também extensiva a todas as equipes, pelo problema criado pelo árbitro designado para os jogos da tarde que alegou somente ter sido informado que era para apitar um jogo e já tinha outro compromisso. Lamentamos o ocorrido. A arbitragem é de responsabilidade de Charles Elliont, e após conseguirmos falar com ele, nos foi garantido que o árbitro designado sabia que deveria apitar dois jogos. Charles é nosso parceiro e a quem damos todo crédito e prestígio. Por outro lado, são nessas situações inusitadas em que nos orgulhamos da qualidade do nosso campeonato, das equipes e de seus jogadores. Diante do impasse, o jogador do TRE, Luiz Carlos Scala Loureiro Jr, o "Scalinha", mostrando sua disponibilidade e espírito coletivo, se dispôs a apitar a partida e teve a concordância dos representantes da JFRN e do Parquet, João Freire e Giovani, respectivamente. Scala, além de todos os predicados de seu curriculum internacional como atleta de futebol de salão e ser meu amigo particular, é educador físico, com curso de árbitro e conduziu a partida com maestria. Para este resenheiro, a atitude das equipes em concordarem com a realização da partida e de Scala em se mostrar disposto, gratuitamente, a ajudar não causou nenhuma estranheza. A ASTRA 21 é feita de amigos e solidariedade. Não à toa estamos aí há 22 anos e num campeonato bom de participar;

2) Que beleza assistir uma grande partida de futebol. SEA/REAL e Advogados honraram os seus mantos. E quando você tem a oportunidade de ver um Serginho (ADV) inspirado, enche os olhos! A dança, o gingado, o drible ágil e flexível à frente do marcador e o chute seco digno de quem aprendeu a jogar com a velha bola pesada do futebol de salão, nos faz lembrar que um dia Armando Nogueira imortalizou a frase "Para Garrincha, a superfície de um lenço é um latifúndio";    

3) Não bastassem os dribles, Serginho (ADV) tem o sangue-frio dos goleadores. Em suas veias o percurso de sangue glacial e o olhar gélido a paralisar qualquer que seja o goleiro adversário;

4) Não fica atrás o atual goleador do campeonato em 2022, que foi o artilheiro em 2019 e vice-artilheiro em 2021: Waltinho (TJ). Bola sobrou na área para ele é sinônimo de correr para o abraço. Já são 14 gols em 9 jogos e se distanciando com sobra de quem lhe segue; 

5) A SEA/REAL mudou da água para o vinho entre o primeiro e o segundo turno. É nítida a mudança de atitude do time. Embora algumas peças ainda estejam distantes do que um dia nos acostumamos a ver, mas há de se considerar o tempo. A SEA/REAL é a equipe com a média de idade mais velha do campeonato. Ainda assim, enfrentaram a juventude dos Advogados e não baixaram a cabeça. Gilsinho tem tocado o terror nos bastidores e o pai, Gilson, nessas horas, tira da cabeceira o clássico "O príncipe" de Maquiavel e usa certos ensinamentos;

6) Algo acontece com o TJ. Já não vemos mais uma densidade de jogadores no banco como foi comum em todo o primeiro turno. Mesmo assim, têm sido fatal e conseguido três pontos nos seus dois jogos. É time de chegada;

7) Até agora a única transferência de equipe entre jogadores é a de Walter, ex-SEA/REAL que agora veste o manto preto e branco do TJ;

8) A Kolluna se recusa a fazer qualquer comentário sobre as faltas (assim, no plural) cobradas pelo ala Keisson (ADV) durante a partida com a SEA/REAL;

9) A Kolluna não comenta, mas não pode deixar de citar um comentário sofrido, murcho, quase em murmúrio ouvido ontem após uma das tais faltas:

"Eu quis dizer

Você não quis escutar

Agora não peça

Não me faça promessas

(...)

Mesmo querendo eu não vou me enganar

Eu conheço os seus passos

Eu vejo os seus erros

Não há nada de novo

(...)

Bastaria..."

10) Ontem até a trave jogou contra os Piratas;

11) A Kolluna comunica a todos que o presidente da ASTRA 21 e atleta da SEA/REAL, Marcelo Lira, convalesce de cirurgia de hérnia de disco, já em casa, em franca recuperação. Nesses dias ele estará de volta a nossa casa do futebol.